O fascismo segundo Mussolini


Não se esqueçam comentem e ajudem-nos a melhorar

Postaremos em 3 partes este artigo sobre O fascismo segundo Mussolini

Índice:
Introdução
Ideias Fundamentais

Doutrina Política e Social

Introdução:

Benito Mussolini, num discurso proferido na Câmara dos Deputados no dia 26 de Maio de 1927, disse uma frase que define concisamente a ideologia do fascismo: "Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato" ("Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado")

Mais tarde, num artigo da Enciclopedia Italiana de 1932 ("La Dottrina del fascismo", it) , escrito por Giovanni Gentile e Benito Mussolini, o fascismo é, além de explicitado nas suas principais linhas filosóficas, descrito como uma doutrina cujo "fundamento é a concepção do Estado, da sua essência, das suas competências, da sua finalidade. Para o fascismo o Estado é um absoluto, perante o qual indivíduos e grupos são o relativo. Indivíduos e grupos são «pensáveis» enquanto estejam no Estado" (Caposaldo della dottrina fascista è la concezione dello Stato, della sua essenza, dei suoi compiti, delle sue finalità. Per il fascismo lo Stato è un assoluto, davanti al quale individui e gruppi sono il relativo. Individui e gruppi sono «pensabili» in quanto siano nello Stato).

Nesse texto de 1932, Mussolini identifica "no grande rio do Fascismo", as correntes que nele vão desaguar, e que terão as suas fontes em Georges Sorel, Charles Peguy, Hubert Lagardelle do Movimento Socialista, e nos sindicalistas italianos que, entre 1904 e 1914, terão trazido um novo tom ao ambiente do socialismo italiano - Angelo Oliviero Olivetti da Pagine Libere, Orano de a Lupa, o Enrico Leone de Divenire sociale.

Em 1928, na "Autobiografia" ditada a Richard Washburn Child, Mussolini disse que estudou muito o risorgimento e o desenvolvimento da vida intelectual italiana depois de 1870, que "meditou muito com os pensadores alemães", que admirava os franceses, e que um dos livros que mais o tinha interessado fora A Psicologia das Multidões de Gustave Le Bon. Colocando-se o problema da Revolução, Mussolini rejeitava o bolchevismo, e que, a ser realizada uma Revolução em Itália, esta deveria ser "tipicamente italiana", firmando-se "nas dimensões magnificentes das ideias de Mazzini e com o espírito de Carlo Pisacane"

Em 1932, Mussolini diz que o Fascismo terá recebido muitas influências, mas que estas não constituíram o Fascismo: "um partido que governa totalitariamente uma nação, é um facto novo na história" (Un partito che governa totalitariamente una nazione, è un fatto nuovo nella storia). E acrescenta que "não há pontos de referência ou de comparação" com os seus antecessores. No entanto, Mussolini diz também no mesmo texto que o francês Ernest Renan teve "iluminações pré-fascistas" (Renan, che ebbe delle illuminazioni prefasciste") e que o Fascismo fez seu o duplo conselho de Giuseppe Mazzini: Pensamento e Acção.

Entre os antecessores, em 1932, Renan e Mazzini são afinal os únicos autores a quem Mussolini aceita pagar algum tributo intelectual. Com estas ressalvas, Mussolini insiste no entanto em proclamar a "novidade do fascismo", apresentando, em apêndice (edição de 1935), as referências que remetem para os seus próprios discursos e textos (edição com o apêndice, en).

Mussolini diz-nos também neste texto o que o Fascismo não é. O fascismo não se filia no pensamento contra-revolucionário: Mussolini não toma "Joseph de Maistre como seu profeta"; Mussolini diz que o Fascismo respeita a Igreja, mas recusa a sua religião, a "eclesiolatria" (ecclesiolatria), como lhe chama.

O corpo do texto está dividido em duas partes: 1ª. Ideias fundamentais; e 2ª. Doutrina Política e Social.

Agradecimentos: Wikipedia

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa é uma das melhores fontes de pesquisa.A forma com que o assunto é abordado nos faz conpreender melhor o mesmo.