Anti-Comunismo


Fascismo e Comunismo são sistemas políticos que ascenderam à significância após a Primeira Guerra Mundial. Historiadores do período entre a primeira e a segunda guerra mundial tais como E.H. Carr e Eric Hobsbawm afirmaram que o liberalismo estava sob pressão séria neste período e que pareceu na altura uma filosofia condenada. O sucesso da Revolução Russa de 1917 resultou numa onda revolucionária por toda a Europa. O movimento socialista mundial dividiu-se entre as alas social democrata e Leninista.

A subsequente formação da Terceira Internacional levantou sérios debates entre os partidos social-democratas, resultando no separatismo de apoiantes da Revolução Russa para formar partidos comunistas na maioria dos países industrializados (e não industrializados).

Nos finais da Primeira Guerra Mundial, houve tentativas de revoltas ou ameaças de revoltas por toda a Europa, notavelmente na Alemanha, onde a Revolta Spartacista, liderada por Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht em Janeiro de 1919, (com poucos apoiantes) foi facilmente esmagada. Na Baviera, comunistas derrubaram o governo e estabeleceram o Soviete de Munique entre 1918 e 1919. Um curto governo soviético foi estabelecido na Hungria sob Béla Kun em 1919.

A revolução russa também inspirou movimentos revolucionários em Itália, com uma onda de ocupação de fábricas. Muitos historiadores vêem o fascismo como uma resposta a estes desenvolvimentos, como um movimento que ao mesmo tempo tentou apelar às massas e desviá-las do Marxismo. Também apelou aos capitalistas como uma barreira contra o Bolchevismo. O fascismo italiano tomou o poder com a benção do rei de Itália após anos de intranquilidade esquerdista terem levado muitos conservadores a recear que uma revolução comunista era inevitável.

Através da Europa, numerosos aristocratas, intelectuais conservadores, capitalistas e industriais ofereceram apoio aos movimentos fascistas nos seus países, emulando o fascismo italiano. Na Alemanha, numerosos grupos de direita nacionalista surgiram, particularmente no pós-guerra os Freikorps, que foram usados para esmagar os spartaquistas e a Räterrepublik de Munique.

Com a Grande Depressão da década de 1930, parecia que o liberalismo e as formas liberais de capitalismo estavam condenadas, e os movimentos fascistas e comunistas incharam. Estes movimentos opunham-se ferozmente um ao outro e lutavam frequentemente, o exemplo mais notável foi a Guerra Civil Espanhola. Esta guerra tornou-se uma guerra por representantes (proxy war) entre países fascistas e seus apoiantes internacionais, que apoiaram Franco e o movimento comunista mundial aliado com certo atrito aos anarquistas e trotskistas, que apoiaram a Frente Popular e que foram ajudados sobretudo pela União Soviética.

Inicialmente, a União Soviética apoiou a coligação com potências ocidentais contra a Alemanha Nazi e frentes populares em vários países contra o fascismo doméstico. Esta política foi largamente mal sucedida devido à desconfiança mostrada pelas potências ocidentais (sobretudo pela Grâ-Bretanha) face à União Soviética. O Acordo de Munique entre a Alemanha, França e Inglaterra contribuiram para o receio soviético de que as potências ocidentais estariam desejosas de força-la a lutar contra o Nazismo. A falta de ímpeto por parte dos britânicos durante as negociações diplomáticas com os soviéticos serviu para tornar a situação ainda pior. Os soviéticos mudaram a sua política e negociaram um pacto de não-agressão conhecido como o Pacto Molotov-Ribbentrop em 1939. Vyacheslav Molotov afirma nas suas memórias que os soviéticos acreditavam que isto era necessário para ganharem tempo e prepararem uma guerra esperada com a Alemanha. Stalin não esperava que os Alemães atacassem antes de 1942, mas o pacto acabou em 1941 quando a Alemanha Nazi invadiu a União Soviética na Operação Barbarossa. Fascismo e comunismo tornaram-se inimigos de morte. A guerra, para ambos os campos, era vista como uma guerra de ideologias.

Agradecimentos: Wikipedia

A Prática do Fascismo


Exemplos de sistemas fascistas incluem:

  • A Itália de Mussolini,
  • Espanha sob o governo da Falange Española y de las Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalista, partido de Francisco Franco

A prática do Fascismo envolveu medidas políticas e econômicas, convidando a comparações diferentes. Como notado em outro lugar neste artigo, alguns escritores que focalizam suas análises nas medidas politicamente repressivas de fascismo identificam isto como uma forma de totalitarismo, uma descrição eles usam para não só caracterizar a Itália fascista, mas também países como a União Soviética, a República Popular de China ou a Coréia do Norte. Deve ser notado que o termo "totalitarismo" é muito amplo e inclui muitas ideologias diferentes, que são inimigas juradas umas das outras.



Alguns analistas, no entanto, mostram que certos governos fascistas eram mais autoritários que totalitários, como é o caso dos governos da Espanha de Francisco Franco e Portugal de Salazar, enquanto fascistas, eram mais autoritários ou totalitários.

Escritores que focalizam suas análises em políticas econômicas e no uso do aparato estatal para combater os conflitos entre as classes diferentes fazem comparações até mais amplas, identificando o fascismo como uma forma de corporativismo. O corporatismo era a face política da doutrina social católica do final do século XIX. Algumas comprações são feitas em relação ao corporativismo como certas partes do New Deal de Roosevelt nos EUA, e o populismo de Juan Domingo Perón na Argentina.


Agradecimentos: Wikipedia

neofascismo


Postaremos em 2 partes o assunto neofascismo a parte 1 com a definição e a parte 2 sobre os locais onde acontece o fenômeno e junto uma pequena matéria com os lemas e provérbios fascistas.

Parte 2

Argentina (1946-1955 e 1973-1974) - Juan Perón admirava Mussolini e estabeleceu seu próprio regime pseudo-fascista, embora seja considerado mais freqüentemente como um populista de direita. Após sua morte, sua terceira esposa e vice-presidente, Isabel Perón, foi deposta por uma junta militar, depois de um curto interregno caracterizado pelo apoio ao grupo terrorista neofascista Aliança Anticomunista Argentina (la Triple A). A junta de Videla, que tomou parte da Operação Condor, apoiou vários movimentos neofascistas e de extrema direita; a SIDE apoiou o Golpe da Cocaína de Meza Tejada na Bolívia e treinou os "Contras" na Nicarágua.

Luis García Meza Tejada tomou o poder na Bolívia durante o Golpe da Cocaína em 1980, com o apoio do neofascista italiano Stefano Delle Chiaie, do criminoso de guerra nazista Klaus Barbie e da junta militar da Argentina. O regime foi acusado de apresentar tendências neofascistas e de admirar a parafernália e rituais nazistas. Hugo Banzer Suárez, que antecedeu Tejada, também manifestava admiração pelo nazi-fascismo.

O neofascismo tem estado presente na política grega desde o regime autoritário de Ioannis Metaxas, embora com escassa simpatia entre a população. Durante os anos 1950 e anos 1960, neofascistas gregos formaram frações extremistas, uma das quais foi responsável pelo assassinato do político Gregoris Lambrakis. Em 1967, a junta militar grega de George Papadopoulos, buscou inspiração na era Metaxas de 1936-1941 e impôs aos gregos uma mentalidade neofascista de poder.

Uma década após o retorno à democracia (1974), o ex-líder da junta, George Papadopoulos, fundou e presidiu a União Política Nacional, um partido que se não era neofascista, pelo menos apoiava pontos de vista autoritários e o ideal de "Ellas ton Ellinon Christianon" ("Grécia para os gregos ortodoxos"). Os neofascistas gregos despertaram pouco mais que indiferença por parte da população em geral, mas continuaram a existir em partidos inexpressivos, raramente chegando a conquistar cadeiras no parlamento.
No início dos anos 1980, Nikolaos Michaloliakos, um ex-pára-quedista do exército grego e ex-líder da juventude da União Política Nacional, criou o Movimento Popular Nacional Hrisi Avgi ("Aurora Dourada" em grego), um partido neonazista que durou até 2005.


Lemas e Provérbios Fascistas:

  • O acima mencionado Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato, "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado."
  • Me ne frego, "Não me importa," o lema fascista italiano.
  • Libro e moschetto - fascista perfetto, "Livro e mosquete - fascista perfeito." (na Alemanha, Goebbels iria usar algo de semelhante - "Com um livro numa mão e a espada na outra",
  • Viva la Morte, "Viva a morte (sacrifício)."
  • Acreditar, obedecer, combater.

Agradecimentos: Wikipedia


neofascismo

Postaremos em 2 partes o assunto neofascismo a parte 1 com a definição e a parte 2 sobre os locais onde acontece o fenômeno e junto uma pequena matéria com os lemas e provérbios fascistas.

Parte 1

Neofascismo é uma ideologia pós-II Guerra Mundial a qual inclui elementos significativos do fascismo. O termo neofascista pode ser aplicado a grupos que expressem uma admiração específica por Benito Mussolini e pela Itália fascista. O neofascismo geralmente inclui nacionalismo, nativismo, anticomunismo e oposição ao sistema parlamentarista e à democracia liberal. A alegação de que um grupo seja neofascista pode ser calorosamente contestada, particularmente se o termo for usado como um epíteto político. Alguns regimes pós-II Guerra Mundial têm sido descritos como neofascistas devido a sua natureza autoritária, e, às vezes, por sua fascinação pela ideologia e rituais fascistas. A tradição de regimes populistas e autoritários da América Latina que deram origem aos caudilhos do século XIX e início do século XX, e várias juntas militares que tomaram o poder durante a Guerra Fria criaram condições favoráveis para o surgimento de grupos e mesmo de governos alinhados com alguns ou vários pontos do ideário fascista. A maioria das juntas constituíram-se como ditaduras militares tradicionais, e alguns destes regimes (como o argentino), deram guarida a ex-nazistas tais como Adolf Eichmann e apoiaram movimentos neofascistas (como a Alianza Anticomunista Argentina).

Agradecimentos: Wikipedia