neofascismo

Postaremos em 2 partes o assunto neofascismo a parte 1 com a definição e a parte 2 sobre os locais onde acontece o fenômeno e junto uma pequena matéria com os lemas e provérbios fascistas.

Parte 1

Neofascismo é uma ideologia pós-II Guerra Mundial a qual inclui elementos significativos do fascismo. O termo neofascista pode ser aplicado a grupos que expressem uma admiração específica por Benito Mussolini e pela Itália fascista. O neofascismo geralmente inclui nacionalismo, nativismo, anticomunismo e oposição ao sistema parlamentarista e à democracia liberal. A alegação de que um grupo seja neofascista pode ser calorosamente contestada, particularmente se o termo for usado como um epíteto político. Alguns regimes pós-II Guerra Mundial têm sido descritos como neofascistas devido a sua natureza autoritária, e, às vezes, por sua fascinação pela ideologia e rituais fascistas. A tradição de regimes populistas e autoritários da América Latina que deram origem aos caudilhos do século XIX e início do século XX, e várias juntas militares que tomaram o poder durante a Guerra Fria criaram condições favoráveis para o surgimento de grupos e mesmo de governos alinhados com alguns ou vários pontos do ideário fascista. A maioria das juntas constituíram-se como ditaduras militares tradicionais, e alguns destes regimes (como o argentino), deram guarida a ex-nazistas tais como Adolf Eichmann e apoiaram movimentos neofascistas (como a Alianza Anticomunista Argentina).

Agradecimentos: Wikipedia

Fascismo e Cristianismo

Não se esqueçam, comentem, votem na enquete e ajudem-nos a melhorar

Tem sido alegado por alguns autores que a encíclica do Papa Leão XIII de 1891, Rerum Novarum antecipou a doutrina que se tornou conhecida como Fascismo. Na referida encíclica, dizia-se no entanto em flagrante contradição com a doutrina fascista acerca do papel a desempenhar pelo Estado: "não é justo que o indivíduo ou a família sejam absorvidos pelo Estado, mas é justo, pelo contrário, que aquele e esta tenham a faculdade de proceder com liberdade, contando que não atentem contra o bem geral, e não prejudiquem ninguém." - "O Governo é para os governados e não vice-versa"

Alega-se que as "tendências corporativas" da Rerum Novarum foram ressaltadas pela encíclica do Papa Pio XI em 25 de Maio de 1931 Quadragesimo Anno que reafirmou a hostilidade de Rerum Novarum face à competição desordenada e à luta de classes. Uma vez mais, o papel do Estado era o de velar pelo bem comum e não o de reduzir os indivíduos ao Estado, como no Fascismo.

A promulgação da encíclica Non abbiamo bisogno, em 29 de Junho de 1931, Pio XI reitera de forma veemente a condenação dos erros do fascismo italiano, considerando-o já uma estatolatria, como se confirmou na definição que Mussolini fez da doutrina fascista em 1932.

O conflito entre o Fascismo e a Igreja Católica, remonta ao início dos anos 20 do século XX. O partido católico na Itália (Partito Popolare) estava então prestes a formar uma coligação com o partido reformador que poderia ter estabilizado a política italiana e frustrando o golpe projetado por Mussolini. A 2 de Outubro de 1922, o Papa Pio XI fez circular uma carta ordenando ao clero que não se identificasse com o Partito Popolare, mas que ficasse neutral, uma ação que iria enfraquecer o partido e sua aliança contra Mussolini. No seguimento da ascenção de Mussolini ao poder, o secretário de estado do Vaticano encontrou-se com Il Duce no início de 1923 e concordou em dissolver o Partito Popolare, que Mussolini via como um obstáculo ao domínio fascista. Em troca, os fascistas fizeram garantias quanto à educação e instituições católicas.

Em 1924, no seguimento do assassínio do líder do Partido Socialista por fascistas, o Partito Popolare juntou-se ao partido socialista na exigência de que o rei demitisse Mussolini como primeiro-ministro, e afirmou o desejo de formar um governo de coligação. Pio XI respondeu ao avisar contra os perigos de uma coligação entre católicos e socialistas. O Vaticano ordenou que todos os padres deixassem quaisquer posições que tivessem no "Partito Populare", abandonando-o. Esta posição da Igreja levou à desintegração deste partido nas áreas rurais, onde o partido dependia da condescendência clerical.

O Vaticano estabeleceu subsequentemente a Ação Católica como uma organização não política sob o controlo direto dos bispos. A organização foi proibida pelo Vaticano de participar na política, ordenando a todos os católicos que se juntassem à Ação Católica. Isto resultou em centenas de milhares de católicos italianos terem deixado o Partito Popolare, aderindo ao à Ação Católica. Foi o colapso do partido católico - Partito Populare.

Em 1927, Giovanni Gentile dera-se conta de uma séria antítese filosófica, deixando adivinhar um problema político de difícil resolução: era necessário resolver a contradição entre a concepção transcendente da Igreja Católica e o carácter imanente da concepção política do fascismo. O "caminho mostrava-se empinado" (palavra suas): a política eclesiástica do Estado fascista "devia resolver o problema de manter intacta e absoluta a sua soberanía face à Igreja" . Quando Mussolini ordenou o fecho da Ação Católica em Maio de 1931, Pio XI emitiu uma encíclica, Non abbiamo bisogno, na qual declarava a oposição da Igreja Católica à estatolatria de Mussolini, dizendo que aquela ordem tinha "desmascarado as intenções pagãs do Estado fascista". Sob pressão internacional, Mussolini decidiu o compromisso com os católicos e a Ação Católica foi salva.

Tem sido também alegado, para além das semelhanças doutrinais, terá havido relações entre a Igreja católica e os movimentos fascistas de outros países. Por exemplo, na Eslováquia, o ditador fascista foi um monsignor católico. Na Croácia, os Ustaše fascistas ter-se-ão identificado a si mesmos como um "movimento católico". Estes regimes têm sido vistos como exemplos de fascismo clerical.

Agradecimentos: Wikipedia

Diferenças entre Fascismo e Nazismo:


Podem parecer iguais, mas não são, as diferenças são bem poucas mas significativas. O fascismo tem a sua origem na itália em 1919 com Benito Mussolini, e o nazismo tem a sua
origem na alemanha em 1918 com o Freier Ausschuss für einen deutschen Arbeiterfrieden (Comitê livre para uma paz dos trabalhadores alemães), nos primórdios do Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei). O fascismo não era antisemitista no início, só quando mussolini se uniu a hitler essa característica foi adicionada. O nazismo almejava a raça perfeita e o fascismo de início não. O nazismo era escancaradamente cruel com os que fugiam dos padrões do regime e o fascismo era um pouco mais enrustido nesse quesito, um pouco mais tolerante.
Além do mas o nazismo emergiu das classes operárias e o fascismo tem a sua solidez fomentada pela elite. Há características bem socialistas em ambos, mas é possível achar características mais socialistas no nazismo que no fascismo. O controle pela propaganda foi bem melhor articulado no nazismo do que no fascismo.


Agradecimentos:
WIKIPEDIA
BRASIL ESCOLA

Fascismo e outros regimes totalitários


Não se esqueçam, comentem, votem na enquete e ajudem-nos a melhorar

Alguns historiadores e teóricos vêem no fascismo e no regime comunista da União SoviéticaEstalinismo) grandes semelhanças, designando-os de "totalitarismo" (uma designação de Hannah Arendt). Outros vêem-nos como incomparáveis. Arendt e outros teóricos do totalitarismo argumentam que há semelhanças entre as nações sob domínio Fascista e Estalinista. Por exemplo, quer Hitler quer Stalin cometeram o assassínio massivo de milhões dos seus concidadãos civis que não se integravam nos seus planos.

De acordo com o doutrinário do libertarianismo Nolan chart, o "fascismo" ocupa um lugar no espectro político como o equivalente capitalista do comunismo, sendo um sistema que apoia a "liberdade económica" mas que é coagido pelos seus controles sociais de tal forma que se torna totalitário.

Em 1947, o economista austríaco Ludwig von Mises publicou um livro chamado "Caos planeado" (Planned Chaos). Ele afirmava que o fascismo e o Nazismo são ditaduras socialistas e que ambas obedeciam aos princípios soviéticos de ditadura e opressão violenta dos dissidentes. Ele afirmou que a maior heresia de Mussolini à ortodoxia marxista tinha sido o seu forte subscrever da entrada italiana na Primeira Guerra Mundial do lado aliado (Mussolini pretendia "libertar" áreas de língua italiana vivendo sob o controlo austríaco nos Alpes). Esta visão contradiz as declarações do próprio Mussolini (para não mencionar os seus oponentes socialistas) e é geralmente vista com cepticismo por historiadores.

Críticos de von Mises argumentam que ele estava atacando um fantoche; por outras palavras, que ele mudou a definição de socialismo, por forma a acomodar o fascismo e o nazismo a essa definição. O conceito de ditadura do proletariado ao qual Von Mises alude não é o mesmo que o conceito de ditadura empregue pelos fascistas. Ditadura do proletariado é suposto significar, na definição marxista, uma ditadura dominada pelas classes trabalhadoras, em vez de uma ditadura dominada pela classe capitalista. Este conceito foi destorcido por Estaline ao ponto de significar uma ditadura pelo Secreário Geral sobre o partido e as classes trabalhadoras. Neste ponto, Estaline desviou-se de Marx, e como tal não é correto afirmar conduzia uma forma de governo Marxista.

Por outro lado, enquanto o modelo económico fascista baseado no corporativismo promove uam colaboração entre classes numa tentativa de união da mesmas sob o controle do estado, o modelo marxista promove a eliminação não só das classes como também do próprio estado.

Adicionalmente, o fato de os estados fascistas, por um lado, e a União Soviética e o bloco soviético por outro, serem estados policiais, não significa que sejam produto do socialismo. Apesar de todos os estados de partido único poderem ser considerados estados policiais, não há qualquer relação entre a definição de socialismo e a definição estado policial, nem todos os estados policias são socialistas ou fascistas. Muitos outros regimes de partido único, incluíndo regimes capitalistas, foram também estados policiais. Alguns exemplos são:

  • A Republica da China sob o regime Kuomintang de Chiang Kai-shek;
  • O Afeganistão sob o regime Talibã;
  • O Irão, durante o regime dos Xá, um estado monárquico policial;
  • O Vietname do Sul, a Coreia do Sul, Singapura e outros países do sudueste asiático, durante periodos recentes da sua história.

Por outro lado, existiram muitos governos socialistas em sistemas multi-partidários que não foram estados policiais.


Agradecimentos: Wikipedia